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COVID-19: Tensão entre Moçambique e Malawi: Malawi diz ter importado um caso da doença de Moçambique

tensão entre os governos de Moçambique e do Malawi continua a aumentar, depois de, há um mês, dois moçambicanos terem sido linchados no país vizinho, alegadamente por serem disseminadores do novo coronavírus.

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Desta vez, o Ministério da Saúde do Malawi revelou ter registado na quinta-feira, 7, dois novos casos importados da Covid-19, um dos quais proveniente de Moçambique. A nota indica que um motorista malawiano, que esteve na cidade da Beira, província de Sofala, regressou ao país infetado.

Entretanto, de acordo com dados do Ministério da Saúde de Moçambique, dos 82 casos positivos, 59 são de Cabo Delgado, 18 da cidade de Maputo e 5 da província de Maputo. À luz desses números, não há casos registados oficialmente na Beira.

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De lembrar que há dias o Governo do Malawi disse que nenhum moçambicano infetado com a Covid-19 será tratado naquele país, enquanto Moçambique responde que não precisa de hospitais malawianos para tratar os seus doentes.
O comissário do distrito malawiano de Dedza, Emmanuel Bulukutu, citado pela imprensa, disse ter instruído o pessoal da saúde, vereadores, segurança e líderes tradicionais locais a não prestarem assistência sanitária a moçambicanos residentes no distrito fronteiriço de Angónia, infetados com a Covid-19, "porque isso pode colocar em risco a vida de malawianos".


"É preciso impedir os moçambicanos de se deslocarem a Dedza para tratamento hospitalar", recomendou o comissário malawiano.
Em resposta, o ministro moçambicano da Saúde, Armindo Tiago, afirmou que o Governo não está preocupado com a posição do Malawi porque cabe ao Estado moçambicano a responsabilidade de prestar assistência médica e medicamentosa ao seu povo, e relativamente à Covid-19 os casos estão a ser controlados adequadamente.
"A nossa preocupação é responder às necessidades do nosso povo, estamos a controlar adequadamente os casos da Covid-19, e, felizmente, até agora, a maior parte desses casos está em isolamento domiciliário e não temos óbitos", realçou o ministro da saúde de Moçambique.

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